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segunda-feira, 26 de julho de 2010

11.º Aniversário do Pavilhão do Conhecimento

Dia 25 de Julho comemorou-se o 11º Aniversário do Pavilhão do Conhecimento e nós estivemos lá para comemorar também.




Os festejos começaram as 11h com várias actividades na rua para entreter os miúdos e os graúdos. Havia uma piscina para os mais novos fazerem bolinhas de sabão gigantes, estava um Sr. a pintar ténis da Sanjo® que ficaram espectaculares, eram mais grafites nos ténis do que propriamente desenhos. Na Ciência é um Laboratório ensinaram a fazer pipocas, algodão doce e gelados, havia um espaço onde os mais novos podiam fazer desenhos alusivos ao dia e um pouco mais tarde apareceu a banda Tumbala que proporcionaram uma performance musical com máquinas estrambólicas de cena, ou seja, eles faziam musica, boa musica, com tubos, não eram só tubos mas o que dava o bom ritmo eram os tubos. Havia também a Ciência Fresquinha que era uma bicicleta que distribuía “gelados científicos.” Participaram também vários artistas do Chapitô.

A partir das 15h os Minitores (monitores de palmo e meio) que acompanhavam e ajudavam os visitantes nas várias exposições.

Das 18h30 ás 20h deu-se a inauguração do novo auditório, que durante a Expo 98 era o Pavilhão dos Mares, com tradução em Língua Gestual Portuguesa feita pela intérprete Deolinda Grilo.

Estiveram presentes também os directores da Ciência Viva, alguns autarcas e o Ministro Mariano Gago. Durante a cerimónia faz-se referencia á Bicicleta Espacial que fazia 4 anos e 137 dias e deram-se os lançamentos do 2.º roteiro de Lisboa – Biodiversidade (visto que 2010 foi nomeado o ano da Biodiversidade) e do livro Tudo ao Contrario que consiste num relato diário de uma equipa de um centro de ciência viva que, por um dia, trocaram os seus serviços de administração, tesouraria, etc, para serem monitores e verem como é a interacção entre os monitores e o publico. Apresentou-se a mala LAGA, que é um saco de papel que suporta 55 kg e é biodegradável (que é na loja do Pavilhão Atlântico- Ciência Viva®) e o Centro de Ciência Viva de Aveiro ofereceu ao Pavilhão uma mala que é um modulo de ciência – a “Mala Teimosa”, visto que contraria sempre o movimento que estamos a fazer e anunciaram também que, a partir daquele dia, a Sanjo® ia calçar toda a equipa do Pavilhão.

Comentários…? Finalmente há algo de bom e unicamente português que é reavivado, visto que (e se alguns não sabem) nos anos 80 a Sanjo® era a marca portuguesa que fazia os melhores ténis em Portugal mas entretanto extinguiram-se.


Mais tarde passamos todos para um salão, com um design super invulgar mas adequadíssimo ao espaço, onde todos cantamos os parabéns, bebemos um pouco de champanhe, sumo ou agua e onde comemos um pouco de bolo de anos também.

Resumindo: o dia foi longo, preenchido de actividades, interessante e super divertido e o nosso desejo é poder assistir ao número máximo de aniversários do Pavilhão do Conhecimento que pudermos. =)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

"A Ciência e a Língua Gestual Portuguesa"

No dia 21 de Julho de 2010, entre as 10h e as 14h, deu-se o I Encontro direccionado aos professores/educadores/formadores/intérpretes de LGP que acompanham alunos surdos nas escolas no Pavilhão do Conhecimento e nós, aspirantes a interpretes, estivemos presentes.



O objectivo deste encontro foi tentar encontrar estrategias que levem crianças, jovens e adultos da comunidade surda, ás exposições, projectos e actividades existentes no Pavilhão.


Tambem se tentou perceber se há lexico na Lingua Gestual suficiente para explicar termos usados em Fisico-Quimica ou Biologia.


Para dar o exemplo, os funcionários do Pavilhão do Conhecimento têm formação semanal em Lingua Gestual e desde este ano têm tambem um funcionário surdo que os tem ajudado. Nós achamos a iniciativa é notavel e louvável e que mais entidades deviam seguir o exemplo do Pavilhão.



Interviram várias pessoas como uma senhora do CNO (Centro de Novas Oportunidades) e outra senhora da Quinta de Marrocos. Estavem presentes várias pessoas da comunidade surda, vários professoas, como a nossa professora Maria José Almeida e um professor de música que nos veio explicar que os surdos podem ter uma "relação" com o som.


Aprendemos a fazer "Bolo na Caneca" confeccionado pela nossa voluntariosa colega Mafalda Monteiro e manteiga a partir de natas frescas onde todo o publico participou.




O encontro foi interessantissimo, a Fátima Alves (responsável pelo serviço de acessibilidade do Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva) foi super simpatica e divertida e criou um ambiente informal e confortavel durante todo o evento.
Assim terminamos com uma citação do professoa Simão Costa, que estava presente: "... é errado dizer que os surdos não podem ter uma relção com o som. Eles sentem-no."

Atenção que vai se realizar, antes do fim do ano, o II Encontro. Estejam atentos há pagina da Pavilhao do Conhecimento.

Para a comunidade surda temos uma informação que se calhar desconheciam e que foi uma informação adquirida durante o encontro: toda e qualquer pessoas da comunidade surda, criança, jovem ou adulta, pode ir até ao Pavilhao do Conhecimento e visitar as exposições com tradução em Lingua Gestual. Basta apenas avisar com,alguma antecedencia para confirmar a disponibilidade do interprete ou do monitor surdo. A partir de Setembro está disponivel a informação de que fins de semana ele está. O email de marcação é acesso@pavconhecimento.pt e poderá usufruir de tudo o que o Pavilhão tem a oferecer... =)







E acabaram-se os vermes...

De 24 para 25 de Maio de 2010, deixamos de ser uns vermezitos e passamos a ser umas boas caloiras.




Para tirar algumas duvidas: “A Praxe Académica é um conjunto de tradições geradas entre estudantes universitários e que já há séculos vêm sendo transmitidas de geração em geração. É um modus vivendi característico dos estudantes e que enriquece a cultura académica com tradições criadas e desenvolvidas pelos que nos antecederam no uso da Capa e Traje. A Praxe Académica é cultura herdada que compete a nós preservar e transmitir às próximas gerações.

O verdadeiro propósito e filosofia da Praxe Académica. Esta serve para ajudar o recém-chegado a integrar-se no ambiente universitário, a criar amizades e a desenvolver laços de camaradagem. É através da Praxe que o estudante desenvolve um profundo amor e orgulho pela instituição que frequenta, a sua segunda casa. Mas a praxe académica também ajuda cada individuo a preparar-se para a futura vida profissional através de varias missões que o praxado tem de desempenhar, tornando-o assim cada vez mais desinibido, habituando-o a improvisar em situações para as quais não estava preparado.

A Praxe não pode nunca ser sinónimo de humilhação ou de actos de violência barata levados a cabo por pessoas consideradas frustradas, que não sabem o que são as tradições académicas e que só usam traje para se ostentarem na esperança de serem notados. “ (in Comissão de Praxe
Recepção aos novos alunos – ano lectivo 2010/2011)



Depois de um "belo" jantar, com muita sangria á mistura, e de termos assistido as serenatas dos nossos colegas, que foram simplesmente espectaculares, vai toca de nos meter-mos em joelhos em plena calçada. Lindoooo...











A mudança de roupa?? Super divertida








Parte boa: baptismo de moscatel. Super bom...
Passadas as tradições, só pensavamos: "Oh meu deus, para o ano somos nós a praxar. O que vamos fazer?"

Mais um momento para recordarmos na nossa vida academica =)